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12 de fev. de 2011

Visual Kei e Suas Subdivisões Final

NAGOYA KEI

Essas bandas ganharam força por volta de 1990 e prosperaram no cenário de gravadoras independentes. Também houve diversas bandas que atuaram no cenário das grandes gravadoras, mas como a popularidade do visual kei começava a diminuir rapidamente, também houve diversas bandas que duraram pouco tempo. Há diversas bandas que se aproximam dos gêneros kotevi e kurofuku kei, mas em relação à música, os grupos costumam desenvolver sonoridades próprias. A tendência de pessoas de Nagoya não simpatizarem com pessoas da região de Kanto, teria feito com que essas bandas atuassem próximas uma das outras, o que pode ter contribuído para um ambiente mais

fechado, onde as características peculiares desse estilo puderam tomar forma. Segundo o site JmusicEuropa, o Nagoya kei tem três gerações: a primeira (at
é 1997), a segunda (1997 até 2002), e a terceira (2003 até atualmente). Em entrevista ao site JmusicEuropa, Reo, guitarrista do lynch. e ex-guitarrista do GULLET, tenta explicar o motivo da criação de um rótulo do movimento visual kei exclusivo para Nagoya:

"Eu acho que a conexão entre seniores, juniores e colegas é mais forte do que em outras regiões. Nós sempre assistimos a shows de nossos colegas, seniores e juniores, então somos influenciados por eles, naturalmente. Das pessoas a nossa volta, temos um ar peculiar, eu acho. (...) Somos influenciados no modo de pensar e vários outros aspectos além da música, então parecemos similares nisso para bandas de outras regiões, eu acho. Nagoya tem uma população menor do que as de Tóquio ou Osaka, então a cena musical é bem condensada. (...) Eu acho que a influência da primeira geração de bandas obscuras e bacanas como Kuroyume e R
OUAGE ainda está presente hoje."




ANGURA KEI


"Angura" é uma palavra japonesa equivalente à inglesa "underground", um termo que designa manifestações alternativas e de pouca exposição na mídia.
O conceito do angura kei foi aplicado primeiro nos teatros japoneses nos anos 1960 e depois em outras formas de arte, como pintura e música. A intenção era criar algo unicamente japonês, uma contracultura, se opondo à invasão cultural estadunidense—que começou após a Segunda Guerra Mundial.
Desde o início dos anos 1990, a música angura kei vem conquistando restrita popularidade no Japão, sem perder seus conceitos de contra-cultura—um rock despretencioso, misturado com cultura nipônica.Um famoso exemplo de angura kei é a banda Inugami Circus Dan, formada por três homens e tendo no vocal uma mulher, algo incomum no visual kei.


EROGURO KEI
A palavra "eroguro" é uma mistura adaptada para o japonês das palavras "erotic" ("erótico" em inglês) e "grotesque" ("grotesco" em inglês). O termo "eroguro kei" vem do movimento "eroguro nonsense", estilo artístico criado no Japão por volta de 1920, expressado através da literatura, artes visuais e, no final dos anos 1980, na música, principalmente no movimento visual kei. Temas decorrentes do eroguro kei são representações decadentes de sexualidade, horror chocante e humor sádico, embora isto não seja uma regra.
Um grupo reconhecido como pertencente ao eroguro kei é o extinto cali≠gari. Seu single “Kimi ga Saku Yama” (de 2000) tinha como tema a necrofilia. O CD trazia estampado o resultado de uma pesquisa feita com cem estudantes colegiais: "Você gosta de necrofilia?" -- 42% responderam "não", 29% responderam "sim", 19% ficaram indecisos e 10% não responderam. Uma banda que assume claramente o rótulo de eroguro kei é Merry, que teve algumas capas de discos criadas pelo renomado quadrinhista eroguro Suehiro Maruo.

31 de jan. de 2011

Visual Kei e Suas Subdivisões PT.2

Oshare kei


Encaixa-se neste rótulo bandas que se vestem com roupas "fashion" (com mais pormenores e mais vistosas).
Esses grupos explodiram na cena indie entre 2002 e 2004, quando a influência das bandas kotevi kei começou a cair.No oshare kei, é comum ouvir composições mais pop e "coloridas" do que as de outras bandas, incorporando uma tendência de um ritmo mais variado.


Koteosa kei

Tornando-se popular a partir de 2005, é percebido com um estilo para o qual o oshare kei teria "evoluído".

Tanto pela aparência quanto pela música, pode-se pensar que é resultante da fusão de oshare e kotevi kei.





Iryou kei

Nome dado às bandas que chegaram a usar aparência que remete a uma atmosfera médica ou vampirica, como roupas de hospital, gazes ou curativos de olhos, caninos, lentes de contatos e afins. Pode-se citar como exemplos PIERROT, MALICE MIZER e La'Mule.
Até mesmo no cinema e na literatura há casos de obras que usaram cenários escuros como os que existem nos hospitais e castelos europeus, e estas bandas chegaram a utilizar tais elementos para representar sua música nestas atmosferas. As composições seriam obscuras e remeteriam a locais sombrios e úmidos.

28 de jan. de 2011

Visual Kei e Suas Subdivisões PT.1

Olá, sei que muitas pessoas tem dúvidas sobre o estilo Visual Kei, em alguns posts irei apresenta-los aos poucos, seja com fotos ou pv's, espero que ajude e que agrade.















Kotevi kei

Gênero interpretado e tido como um dos mais proeminentes, ao menos na década de 1990. Pensa-se que o nome foi dado como antônimo de “soft visual kei”. O kotevi kei tem tendência a dar mais ênfase à presença de palco do que a performance musical em si, sendo caracterizado pelo uso de roupas esplendorosas e vistosas.

As bandas atuam predominantemente na cena indie (independente), com poucos grupos atuando como major. A primeira fase de Dir en grey é um exemplo de kotevi kei que chegou a atuar como major. Dentro do kotevi kei podemos distinguir ainda o “kuro kei (grupo preto)” e o “shiro kei (grupo branco)”. O kuro kei é caracterizado pelo seu som pesado e obscuro e por suas composições mais rápidas, enquanto que o “shiro kei” é voltado para um som melodioso e composições “limpas”.
A banda responsável pela criação do shiro kei seria L'Arc~en~Ciel, que, no começo de sua carreira, costumava se apresentar com a cor branca em destaque em suas roupas. Além disso, L'Arc~en~Ciel tocava músicas com características dos sons visual kei, mas não tão pesadas e agressivas quanto os trabalhos de alguns de seus contemporâneos do mesmo movimento.




































Kurofuku kei


Segundo o nome, é um estilo cuja base é formada pelas roupas com elementos pretos. Refere-se a bandas do final da década de 1980 e da primeira metade da década de 1990, que possuíam um estilo mais obscuro, com possível referência ao gótico.
Não é comum usar o termo "kurofuku kei" para se referir às bandas que utilizavam roupas compostas por esmalte.
Ao se comparar com o kotevi kei, a maquiagem é pouca, e é comum usar maquiagens que dêem uma imagem mais obscura.















Soft visual kei
Conforme o nome, são bandas que utilizam como fundamento roupas pouco chamativas e maquiagem leve. É o estilo de visual que possui o maior número de fãs homens.
Surgiram com força no final da década de 1990, com diversas bandas atuando como major ou próximos disso, ao contrário do kotevi kei, que ganhava destaque na cena indie, na época.
O estilo teria entrado em "vias de extinção", juntamente com o kotevi kei, no início do novo século.